Dr. Pantaleão - Pantaleão José Pinto









 








Patrono da Sociedade Espírita  Pantaleão.

 Pantaleão José Pinto, nascido a 30 de maio de 1841, em Santa Maria da Boca do Monte, filho de Francisco José Pinto e Joaquina Pereira da Natividade. Começou seus estudos em Cachoeira do Sul, onde imediatamente distinguiu-se dos demais pela sua inteligência, o que fez com que seu padrinho – padre João de Santa Barbara, vigário de Cachoeira, conseguisse licença para que fosse completar seus estudos na cidade do Rio de Janeiro e não retornasse para a fazenda de seus Pais. 

Matriculando-se no Colégio D. Pedro II, obteve em 8 de dezembro de 1861 o diploma de Bacharel em Letras; concluindo o curso secundário, matriculou-se na Faculdade de medicina do Império do Brasil em 1862, tendo, no entanto, no 5º ano interrompido seus estudos, para participar como 1º tenente médico, na campanha do Paraguay a 31 de julho de 1866. No regresso desta campanha, recusa, ele, a medalha da Ordem dos Cavaleiros da Rosa, oferecida pelo próprio Imperador, por ser um jovem republicano. 

Formado no Rio de Janeiro em 24 de dezembro de 1872, regressou a sua terra natal, para iniciar sua grande missão: o exercício da medicina. Casou-se em 1873, com a Srta. Ana Haieffner Becker, dando desta união 5 filhos: Aura, Clodomira, Francisco, Nicolau e Ana. Exerceu a medicina em nossa cidade 36 anos; para ele, sua profissão era um sacerdócio, em seu puro coração alimentava carinhosamente, as ilusões que povoaram a alma, nunca se deixando contaminar pelas maldades e decepções da vida. Alem de notável medico, era homem de cultura geral invejável. Para ele, ser médico, era ser a vestal da pira da ciência, na vigília eterna para que o fogo sagrado nunca se extinguisse. Era ser o sacerdote mediador entre o céu e a terra, entre a ciência e a miséria humana, na luta pela paz do espírito e pela saúde do corpo. Tão conhecido pelos seus dotes morais e espirituais, foi ele chamado e conhecido como, “PAI DOS POBRES”, pelo seu alto papel humanitário no exercício de sua profissão.

 Não trabalhou para receber honrarias, glórias ou riquezas, viveu isto sim, para cumprir uma missão, lutou para fazer da medicina seu sacerdócio, consumiu a mocidade, a saúde e a vida, para espalhar o bem entre seus semelhantes, porque sabia que um dia diante de Deus suas boas obras seriam pesadas na balança da justiça Divina. Desencarnou a 17 de junho de 1906, com 65 anos. Encontrado morto na rua às 6 horas de manhã friorenta, nada mais foi encontrado no seu bolso, senão uma receita e alguns vinténs destinados a um tuberculoso, seu cliente para onde se dirigia àquela hora. Neste dia, toda cidade se vestiu de luto, principalmente entre os mais humildes, a dor de uma família transformou-se em lágrimas de uma cidade inteira, a sentir e lastimar a perda daquele que finalmente libertou-se para a eternidade. 

Transcrição do Livro de ATAS do (ATA Nº 11) Centro Espírita Pantaleão Breve Histórico sobre o Dr. Pantaleão, Patrono da entidade.




Ivon Costa

Centenário de Nascimento do Dr. Ivon Costa

A  15 de julho deste ano comemorou-se o centenário de nascimento(1898-1998) do Dr. Ivon Costa, mineiro de Eugenópolis, que se dedicou à difusão   da Doutrina Espírita em terras brasileiras e na Europa, onde residiu por 5 anos.Poliglota, falava fluentemente o inglês, o francês, o espanhol e o alemão, e dono de sólida cultura, pregava de modo a empolgar grandes auditórios, sempre abrindo debates após as palestras, para maiores esclarecimentos de pontos que se mostrassem obscuros aos ouvintes.
Imaginar o trabalho do Dr. Ivon Costa numa época de grandes perseguições e preconceitos religiosos, além das dificuldades de transporte no País, faz-nos admirar mais ainda a sua perseverança na missão de pregar nossa amada Doutrina.
Médico, formado pela Escola Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, tornou-se espírita após a desencarnação do pai, ao ouvir uma palestra num Centro Espírita do Rio de Janeiro. Foi como que uma recordação de leituras feitas sorrateiramente, quando jovem, das obras de Allan Kardec, que seu pai trazia escondidas, devido à perseguição religiosa. Vê-se a importância de uma reunião bem dirigida e que verse realmente sobre assuntos doutrinários, pois, ao sair dali encontrara enfim as repostas procuradas às questões que o incomodavam. Conclui então: “Esta será a minha Doutrina, a qual divulgarei por toda parte”.

Tempos depois, já se encontrava pregando nas cidades do interior e nas principais capitais do Brasil e diversos países da Europa, conforme comprovam documentos da época, e sempre com o mesmo afã e alegria cristãs, na difusão da verdade.Fatos marcantes não faltaram à sua vida de pregador.
Certa vez, em Maceió, alugara um cinema para proferir a palestra. Qual não foi a sua surpresa quando, ao chegar, encontrou o cinema fechado e o proprietário aflito a lhe devolver a importância paga, já que, por ordem do bispo, não poderia realizar a transação. O público presente levou-o então para a praça principal, onde havia uma igreja com escadaria, e lá, realizou a palestra sob pedradas e com os sinos tocando, a mando do infeliz bispo. Sua voz porém era portentosa (os portugueses chamavam-no de “o trovão brasileiro”) e mesmo em condições tão adversas pregou até o fim. Anos depois, em uma reunião mediúnica, da qual participava Conrado Ferrari, um dos idealizadores do hospital Espírita de Porto Alegre, ao esclarecer os irmãos comunicantes, uma das entidades se dirige ao Ivon Costa dizendo que parecia mentira que estava sendo atendido por quem mandara apedrejar em vida: era o bispo de Alagoas.
Ivon Costa falava muitas vezes mediunizado, recebendo assistência de seu guia espiritual Leão Tolstoi. Conta-nos sua esposa, Honorina Kauer Costa, residente em Porto Alegre, que algumas palestras eram mais brilhantes que outras e as pessoas o aplaudiam incessantemente. Certa vez, após proferir uma belíssima palestra, onde fora muito cumprimentado, ela abraçou-o felicitando-o e ele lhe disse:”Nunca te envaideças, quando falo normalmente, sou eu, quando falo bem, são eles”. Isto demonstra o quanto ele tinha consciência de sua mediunidade e da humildade que deve acompanhar todo aquele que realmente deseja servir a Jesus. Em Portugal, onde residiu por dois anos, recebia a assistência direta do Espírito João de Deus, que o orientava psicograficamente em versos ou prosa quanto à tarefa a realizar. Relata-nos ainda D. Honorina que o empenho em cumprir seus compromissos era tal, que mesmo no dia do casamento, realizado somente no civil, após o mesmo, ele se dirigiu à cadeia pública de Porto Alegre, onde costumava pregar para os presos. Até na sua desencarnação ocorreu um fato interessante. Tendo sofrido um acidente vascular-cerebral, estando em coma, eis que chega à sua casa um padre para dar-lhe a extrema-unção. Percebendo-o a esposa pede-lhe que se retire, uma vez que sendo Ivon Costa espírita, dispensava os sacramentos in extremis. Se esta atitude não tivesse sido tomada, poderia passar à comunidade que no momento final o Dr. Ivon Costa havia se convertido ao catolicismo, religião que professara na juventude, chegando mesmo a ser seminarista. Residindo na Europa, proferiu conferências em Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, e em França, onde falou na Sociedade Espírita de Paris. Participou do Congresso Internacional de Espiritismo em Haia, na Holanda, em 1931.
 Retornando ao Brasil em 1932, fixou residência em Porto Alegre, onde até hoje residem sua esposa e sua filha, a magistrada aposentada, Dra. Céo Kauer Costa.Médico, clinicava gratuitamente, e ainda providenciava dinheiro para a clientela adquirir os medicamentos. Fundou em Porto Alegre a Sociedade Espírita “Caminheiros do Bem”, na Rua D. Tereza, 125, onde pregava e mantinha intenso trabalho assistencial. Publicou o livro “O Novo Clero”, onde analisava criticamente o Catolicismo.
Desencarnou no dia 9 de janeiro de 1934 em Porto Alegre, aos 35 anos de idade, este verdadeiro desbravador que sem temor abriu caminhos à divulgação da Doutrina Espírita, dedicando sua breve vida terrena ao bom combate, vencendo preconceitos e perseguições, levantando bem alto a bandeira do Espiritismo, a Doutrina libertadora de nossas consciências. Em sua homenagem devido à sua atuação no campo doutrinário, existem em nosso país Casas Espíritas que levam o seu nome. Podemos citar as cidades de Belém (PA), Juiz de Fora (MG), Santa Maria, São Leopoldo e Esteio, no Rio Grande do Sul.Nosso querido médium Divaldo Pereira Franco tem recebido mensagens do Espírito Ivon Costa, transcritas em diversos livros, e confidenciou-nos, certa vez, que, em suas palestras, costuma receber a assistência deste valoroso Espírito. A ele e a todos os outros desbravadores que porfiaram antes de nós,deixando-nos um legado de lutas e determinação na difusão doutrinária, sementeira de luz, o nosso preito de eterna gratidão. .
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*Esta biografia do Dr. Ivon Costa foi encaminhada pelo Centro Espírita Ivon Costa,
de Juiz de Fora, Minas Gerais (N.R.)

EXTRAÍDO DE O REFORMADOR Dezembro de 1998.

Fernando do Ó e a Aliança Espírita Santa-Mariense

Escritor dos mais notáveis, FERNANDO SOUZA DO Ó nasceu na cidade de Campina Grande, Paraíba, no dia 30 de maio de 1895.


Militar do exército alcançou o oficialato em São Gabriel (RS) chegando até o posto de Capitão; cursou contabilidade e direito e, após pedir baixa do exército, passou a exercer a profissão de advogado na cidade gaúcha de Santa Maria, para onde transferiu residência. Casou-se em 1915 com Maria Altina Pereira do Ó e tiveram 11 filhos, 24 netos, 18 bisnetos e um tetraneto. Converteu-se ao Espiritismo em 1932 juntamente com toda a família. Orador de raras qualidades foi muito solicitado para proferir palestras; participou de inúmeras Semanas Espíritas, Congressos, Simpósios e presidiu a Aliança Espírita Santamariense. Médium receitista, recebia em sua casa uma média de 100 cartas semanais, de todo o Brasil, pedindo receitas. Filantropo, além da caridade aos necessitados, prestava assistência jurídica gratuita àqueles que não tinham recursos. Jornalista, Fernando Souza do Ó colaborou com diversos jornais do Rio Grande do Sul e de outros Estados, além da atuação permanente na imprensa espírita. Escreveu sete romances espíritas: A dor do meu destino,  ...E as vozes falaram,  Almas que voltam, Marta,  Apenas uma sombra de mulher, Alguém chorou por mim e  Uma luz no meu caminho, proporcionando em todos eles a capacidade de compreender o sentido profundo e elevado da Vida com a simplicidade e a lógica que o Espiritismo oferece. Romancista, contista, teatrólogo, jurista, militar, diplomado em direito (1932). Tem obras de direito e educação. Fernando do Ó desencarnou em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, aos 5 de novembro de 1972.
 Extraído do periódico “Terceiro Milênio” da USE, de Nov/2007
Algumas Obras do escritor Fernando do Ó

Carta de Daniel Cristóvão à Aliança Espírita Santa-Mariense









Trecho de carta endereçada à Aliança Espírita Santa-Mariense conforme grafia da época.

Rio de Janeiro, 17 de Junho de 1935

Caros irmãos e amigos da Alliança Espirita Santamariense.

A todos, um grande abraço e votos sinceros de paz, luz e harmonia. Desde de que dahi parti, ainda as contingencias da vida não me haviam permittido endereçar-vos algumas linhas, o que ora faço com imensa alegria.
Junto envio, como palida lembrança, aos caros irmãos e amigos,alguns blocos e envelopes timbrados que mandei imprimir para offerecer aos saudosos companheiros da directoria da nossa cara Alliança, onde tantas vezes tive opportunidade de sentir a vibração da família espirita santamariense.
Que innumeras saudades vão pelo meu coração, ao lembrar-me dos momentos felizes que passei junto a vós, queridos companheiros. Jamais das páginas de meu espírito, poderão apagar-se as scenas saudosas de trabalho e propaganda, que ahi desenvolvemos em conjuncto. A começar pela Alliança, todos os centros espiritas dahi, estão no meu coração.Desde o modesto "Paz e Fraternidade" da chacara das flores, ao "Caminho da Luz" Junto ao seminario; desde o "Francisco Costa", ao "Fraternidade", "Guilhermina de Almeida", "Bezerra de Menezes" e até o humilde "Luz e Caridade", situado lá para os confins de Santa Maria, no km3. Deste centro então , as saudades são maiores.E isto, certamente porque, ficando mais distante, exigiu de mim para visitá-lo, maior esforço. Algumas vezes lá fui à pé., sosinho, e outras, acompanhado de minha mulher. Por sinal que numa dessas vezes, apanhamos uma forte surra de chuva. Outras vezes, para ir ao luz e caridade, o fiz a cavallo. E com que doçura me vêem a memoria, os minutos em que, pela estrada a fora, toda branca e silenciosa, eu percorri á noite numas eternas e cariciosas noites de luar, a distancia que me separava daquele centro.Em lá chegando, aguardavam-me as frontes humildes, os rostos enrugados pelo sofrimento, dos companheiros que iam ouvir-me. Muitas vezes, alli me comovi, pois, aquelle centro, pela sua humildade, separado do mundo, situado numa pequena elevação, rodeado de sangas, cheio de amor de silencio, lembrava-me as antigas assembléias cristãs. De todos, finalmente, eu me recordo com infinita saudade. Uma saudade que, estou certo, quando eu partir deste mundo, far-me-lha voltar ahi para rever todos os lugares queridos onde trabalhamos pela causa.
E agora, aqui de tão longe, o que dizer-vos? Somente , caros irmãos, que Jesus vos fortaleça e ampare sempre, a fim de nunca esmorecerdes na lucta da propaganda da doutrina consoladora que vos une. Apello, para os meus caros amigos João Souza, Fernando do Ó, Alfredo Souza, Aristides Lemos, Octacílio Aguiar, e para todos os trabalhadores da seara , ahi de Santa Maria, no sentido de que, a luz da nossa fé seja mantida sempre acesa e vigilante no coração de nossos irmãos.

Com mais um longo abraço e uma prece a Jesus, pelo progresso da doutrina em Santa Maria e pela felicidade de todos os irmãos dahi, aqui fica o irmão de sempre,

Daniel Cristóvão

Daniel Cristóvão e a Aliança Espírita Santa-Mariense

...Algum tempo após, a sede da ALIANÇA ESPÍRITA SANTA-MARIENSE foi transferida para a rua Dr. Bozano, antiga residência da família Selmer, com os irmãos Catão Coelho, Ismael Valandro, Fernando do Ó, Daniel Cristóvão e outros. (extraído de Aliança Espírita Santa-Mariense 80 anos)





Quem foi Daniel Cristóvão?     “Orador fluente, profundo conhecedor do Evangelho de Jesus e do Espiritismo, desenvolvia seus temas de tal forma que, muitas vezes, fazia a assistência verter lágrimas de emoção É o que nos informa o confrade Antônio Lucena, grande historiador espírita, membro do ICEB (Instituto de Cultura Espírita do Brasil – Casa de Deolindo Amorim), do Rio de Janeiro/RJ.
Daniel Cristóvão, português de nascimento, mas naturalizado brasileiro, foi registrado num Cartório da cidade de S. Gabriel/RS.     Jovem ainda assentou praça num Regimento de Infantaria, sendo logo promovido a Cabo e depois a 3º Sargento, após concluir, com brilhantismo,  seu curso na Escola de Formação de Sargentos do Exército. Em seguida, conseguiu, por merecimento, ingresso na Escola de Intendentes do Exército, onde realizou brilhante curso, saindo Aspirante a Oficial. 
   Serviu em várias Unidades do Exército, inclusive no Supremo Tribunal Militar.      Em 1942, quando o Brasil declarou Guerra aos Países do Eixo  (Alemanha, Itália, Japão) ele foi um dos selecionados para servirem na Força Expedicionária Brasileira. Seguiu para a Itália no 2º Escalão. Regressou da Europa vítima de um grande esgotamento nervoso que o fez sofrer muito, caindo gravemente enfermo em 1953, vindo a desencarnar no dia 8 de setembro de 1954. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de Campo Grande, com um grande acompanhamento.      Desde muito jovem, Daniel  Cristóvão abraçou a Doutrina Espírita, entregando-se com todo carinho à divulgação e ao trabalho assistencial.      Ao terminar a Guerra, dedicou-se com todo  ardor ao Abrigo Nazareno, em Campo Grande, assumiu a sua direção e trabalhou denodadamente para que a instituição cumprisse sua finalidade de amparo a meninas ali abrigadas. Deixando o serviço ativo de Oficial do Exército, redobrou de cuidados com aquelas crianças, incentivando ao máximo os companheiros de diretoria.       Por seis anos consecutivos, Daniel Cristóvão foi Presidente do Abrigo Nazareno, situado na Rua Pontes Leme, nº 480, Campo Grande, Rio de Janeiro/RJ. Foi uma fase de muito progresso para aquela Instituição.       Prestigiava todas as campanhas financeiras. Aos domingos, saía, realizando a Campanha do Quilo, de saco às costas, de porta em porta, angariando donativos para as suas filhinhas, como chamava as meninas do Abrigo. Em setembro, organizava comissões para a Campanha da Criança, tomando parte em suas reuniões preparatórias.       Quando algum companheiro estava doente ou com  algum outro problema, estava ele presente com a sua solidariedade, organizando uma equipe para o necessário socorro, estando ele sempre à frente. Daniel Cristóvão era casado com Dona Penha Cristóvão, com quem teve um filho chamado Ivan Quando regressava de suas tarefas, altas horas da noite, e encontrava crianças abandonadas pelas ruas, prestava-lhes auxílio com alimentos, roupas, cobertores, empenhando-se junto às autoridades e à sociedade para que fossem socorridas da melhor forma possível. Foi com muita justiça que o Lar Assistencial de Sulacap tomou o nome de Daniel Cristóvão.



Viana de Carvalho e a Alianca Espirita Santa-Mariense

...EM 1919 Foram Fundadas as seguintes Sociedades Espíritas:

SOCIEDADE ESPIRITA GUILHERMINA DE ALMEIDA Foi fundada pelos irmãos Octacilio Aguiar, Dr. Vianna de Carvalho...
(Aliança Espírita - 80 anos ítem 2.5.1)



,

...Regressando ao Rio de Janeiro, Vianna de Carvalho retomou a pregação da Doutrina Espírita nos subúrbios, o que fez de 1914 a 1916, quando foi transferido para Santa Maria da Boca do Monte, no Estado do Rio Grande do Sul. Ali também teve a oportunidade de reorganizar e fundar vários grupos espíritas e de realizar conferências que foram publicadas no "Diário do Interior", e posteriormente em outros órgãos da 
imprensa gaúcha...

Na Espiritualidade:


...O Espírito Manoel Vianna de Carvalho (1874‑1926), nascido em Icó/Ceará, foi engenheiro militar, bacharel em matemática, ciências físicas, destacando‑se como um dos maiores tribunos do Espiritismo de seu tempo, inspirando a fundação de vários Núcleos Espíritas em diversos Estados do Brasil. Tendo abraçado o ideal espírita desde os 17 anos, foi
também polemista e um grande incentivador da evangelização infantil e de jovens, além de ter igualmente trabalhado precocemente pela causa da unificação dos espíritas brasileiros. Ele ditou quatro livros por Divaldo, utilizando uma temática totalmente diferente dos outros Autores Espirituais, valendo-se de inúmeras citações históricas, científicas e filosóficas de muita erudição, expondo seu pensamento com reflexões e linguagem próprias, completamente diferentes dos outros Autores Espirituais já vistos:


Quando a filosofia altera sua estrutura com Hegel, Marx e Engels, estabelecendo a desnecessidade da alma para a interpretação da vida e a compreensão do Universo; no momento em que Florens e Cuvier declaram nunca haver encontrado a alma nas centenas de cadáveres que dissecaram; no instante em que Broussais, Bouillaud zombaram da alma imortal e Moleschot, Büchner e Karl Vogt afirmam que o espírito é uma exsudação cerebral, surge Allan Kardec com a força demolidora da lógica e da razão, apoiando-se na linguagem insuperável dos fatos, para afirmar a Causalidade do Universo, a preexistência da alma ao corpo e a sua sobrevivência ao túmulo, apresentando uma ciência ímpar, resultado de laborioso trabalho de investigação fundamentada na experiência e que resistirá ao pessimismo, à perseguição e ao descrédito. (Vianna de Carvalho - Reflexões Espíritas, LEAL/BA, pág. 12.) 
Filosofia e ciência são, como se vê, os temas utilizados pelo Espírito Vianna de Carvalho



Denizard Souza

EM CONSTRUÇÃO
  João da Fontoura e Souza e Florina da Silva e Souza pais de Denizard Souza


11/2005 Diario de Santa Maria Inauguração SAMPAR






 Diário de Santa Maria 15/05/2010 edição 2499


Morre doutor Denizard
Fundador do Sampar e do Centro Médico Hospitalar enfartou na sexta-feira, às 18h
Santa Maria perdeu, na sexta-feira, um nome que é sinônimo de saúde para a cidade. Morreu, por volta das 18h, Denizard da Silva e Souza, 86 anos. Médico psiquiatra e homeopata, foi um dos fundadores – junto com os irmãos Flammarion e Paulo – do Serviço de Assistência Médica Particular (Sampar) e do Centro Médico Hospitalar, do qual foi diretor-presidente até 2006.

Além disso, Denizard Souza foi professor do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) por 30 anos e trabalhou no Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (Samdu), uma clínica pública fechada pelo governo federal em 1955 por motivos políticos.

Conforme a filha do médico, Giorgina Souza, há quatro anos o pai teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Desde então, ele ficou acamado e precisava de cuidados permanentes. Na sexta-feira, conta Giorgina, seu pai passou mal. Uma ambulância foi chamada para atendê-lo, mas ele morreu a caminho do Hospital de Caridade.

– Ele enfartou. No hospital, tentaram de tudo, mas era a hora dele – lamentou Giorgina.

A filha conta que o pai se formou em Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Depois que concluiu os estudos, ele voltou para Santa Maria, onde abriu consultório e começou a dar aulas na UFSM.

– A medicina era a vida dele. Ele gostava de ajudar, especialmente aquelas pessoas que não podiam pagar. Só parou de atender no consultório em 1º de maio de 2006, o dia em que teve o AVC – lembra ela.

Além da medicina, o nome de Denizard Souza também pode ser associado ao espiritismo. Mas sua trajetória na religião é considerada controversa por alguns. Na primeira metade do século, fundou a Aliança Espírita Santa-Mariense. Na segunda, dedicou-se ao estudo de seres extraterrestres e teria, em um dos três volumes de seu livro O Protocolo de Makalou, profetizado a data do fim do mundo: 17 de setembro de 1999.

O livro pode ter rendido admiradores, mas custou parte da credibilidade junto a alguns seguidores da doutrina de Allan Kardec. Mas não foi um “deslize” sem perdão. Até o último de seus dias, quando já não podia mais falar sobre suas crenças, o doutor Denizard recebeu passes de médiuns da Aliança.

Souza tinha quatro filhos – Giorgina, Simone, André e João José – além de netos e bisneto. Ele é velado nas capelas do Caridade. O enterro será às 11h de sábado, no Santa Rita.
FONTE: Diário de Santa Maria: 15/05/2010 Nº  2499

http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,2904524,14699

Retrato de Mãe - Maria Dolores Espírito - Chico Xavier



Vídeo com uma poesia que considero uma das mais belas ditadas por Chico Xavier pelo espírito Maria Dolores, Feliz dia das Mães a todas as Mamães que ainda estão por aqui, ou nos auxiliam de mais além.

Irmão X - A bela História do Pão



Vídeo postado no Youtube, infelizmente sem os créditos, da Bela História do Pão, de Irmão X por Chico Xavier.