...Algum tempo após, a sede da ALIANÇA ESPÍRITA SANTA-MARIENSE foi transferida para a rua Dr. Bozano, antiga residência da família Selmer, com os irmãos Catão Coelho, Ismael Valandro, Fernando do Ó, Daniel Cristóvão e outros. (extraído de Aliança Espírita Santa-Mariense 80 anos)
Quem foi Daniel Cristóvão? “Orador fluente, profundo conhecedor do Evangelho de Jesus e do Espiritismo, desenvolvia seus temas de tal forma que, muitas vezes, fazia a assistência verter lágrimas de emoção É o que nos informa o confrade Antônio Lucena, grande historiador espírita, membro do ICEB (Instituto de Cultura Espírita do Brasil – Casa de Deolindo Amorim), do Rio de Janeiro/RJ.
Daniel Cristóvão, português de nascimento, mas naturalizado brasileiro, foi registrado num Cartório da cidade de S. Gabriel/RS. Jovem ainda assentou praça num Regimento de Infantaria, sendo logo promovido a Cabo e depois a 3º Sargento, após concluir, com brilhantismo, seu curso na Escola de Formação de Sargentos do Exército. Em seguida, conseguiu, por merecimento, ingresso na Escola de Intendentes do Exército, onde realizou brilhante curso, saindo Aspirante a Oficial.
Serviu em várias Unidades do Exército, inclusive no Supremo Tribunal Militar. Em 1942, quando o Brasil declarou Guerra aos Países do Eixo (Alemanha, Itália, Japão) ele foi um dos selecionados para servirem na Força Expedicionária Brasileira. Seguiu para a Itália no 2º Escalão. Regressou da Europa vítima de um grande esgotamento nervoso que o fez sofrer muito, caindo gravemente enfermo em 1953, vindo a desencarnar no dia 8 de setembro de 1954. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de Campo Grande, com um grande acompanhamento. Desde muito jovem, Daniel Cristóvão abraçou a Doutrina Espírita, entregando-se com todo carinho à divulgação e ao trabalho assistencial. Ao terminar a Guerra, dedicou-se com todo ardor ao Abrigo Nazareno, em Campo Grande, assumiu a sua direção e trabalhou denodadamente para que a instituição cumprisse sua finalidade de amparo a meninas ali abrigadas. Deixando o serviço ativo de Oficial do Exército, redobrou de cuidados com aquelas crianças, incentivando ao máximo os companheiros de diretoria. Por seis anos consecutivos, Daniel Cristóvão foi Presidente do Abrigo Nazareno, situado na Rua Pontes Leme, nº 480, Campo Grande, Rio de Janeiro/RJ. Foi uma fase de muito progresso para aquela Instituição. Prestigiava todas as campanhas financeiras. Aos domingos, saía, realizando a Campanha do Quilo, de saco às costas, de porta em porta, angariando donativos para as suas filhinhas, como chamava as meninas do Abrigo. Em setembro, organizava comissões para a Campanha da Criança, tomando parte em suas reuniões preparatórias. Quando algum companheiro estava doente ou com algum outro problema, estava ele presente com a sua solidariedade, organizando uma equipe para o necessário socorro, estando ele sempre à frente. Daniel Cristóvão era casado com Dona Penha Cristóvão, com quem teve um filho chamado Ivan Quando regressava de suas tarefas, altas horas da noite, e encontrava crianças abandonadas pelas ruas, prestava-lhes auxílio com alimentos, roupas, cobertores, empenhando-se junto às autoridades e à sociedade para que fossem socorridas da melhor forma possível. Foi com muita justiça que o Lar Assistencial de Sulacap tomou o nome de Daniel Cristóvão.
Quem foi Daniel Cristóvão? “Orador fluente, profundo conhecedor do Evangelho de Jesus e do Espiritismo, desenvolvia seus temas de tal forma que, muitas vezes, fazia a assistência verter lágrimas de emoção É o que nos informa o confrade Antônio Lucena, grande historiador espírita, membro do ICEB (Instituto de Cultura Espírita do Brasil – Casa de Deolindo Amorim), do Rio de Janeiro/RJ.
Daniel Cristóvão, português de nascimento, mas naturalizado brasileiro, foi registrado num Cartório da cidade de S. Gabriel/RS. Jovem ainda assentou praça num Regimento de Infantaria, sendo logo promovido a Cabo e depois a 3º Sargento, após concluir, com brilhantismo, seu curso na Escola de Formação de Sargentos do Exército. Em seguida, conseguiu, por merecimento, ingresso na Escola de Intendentes do Exército, onde realizou brilhante curso, saindo Aspirante a Oficial.
Serviu em várias Unidades do Exército, inclusive no Supremo Tribunal Militar. Em 1942, quando o Brasil declarou Guerra aos Países do Eixo (Alemanha, Itália, Japão) ele foi um dos selecionados para servirem na Força Expedicionária Brasileira. Seguiu para a Itália no 2º Escalão. Regressou da Europa vítima de um grande esgotamento nervoso que o fez sofrer muito, caindo gravemente enfermo em 1953, vindo a desencarnar no dia 8 de setembro de 1954. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de Campo Grande, com um grande acompanhamento. Desde muito jovem, Daniel Cristóvão abraçou a Doutrina Espírita, entregando-se com todo carinho à divulgação e ao trabalho assistencial. Ao terminar a Guerra, dedicou-se com todo ardor ao Abrigo Nazareno, em Campo Grande, assumiu a sua direção e trabalhou denodadamente para que a instituição cumprisse sua finalidade de amparo a meninas ali abrigadas. Deixando o serviço ativo de Oficial do Exército, redobrou de cuidados com aquelas crianças, incentivando ao máximo os companheiros de diretoria. Por seis anos consecutivos, Daniel Cristóvão foi Presidente do Abrigo Nazareno, situado na Rua Pontes Leme, nº 480, Campo Grande, Rio de Janeiro/RJ. Foi uma fase de muito progresso para aquela Instituição. Prestigiava todas as campanhas financeiras. Aos domingos, saía, realizando a Campanha do Quilo, de saco às costas, de porta em porta, angariando donativos para as suas filhinhas, como chamava as meninas do Abrigo. Em setembro, organizava comissões para a Campanha da Criança, tomando parte em suas reuniões preparatórias. Quando algum companheiro estava doente ou com algum outro problema, estava ele presente com a sua solidariedade, organizando uma equipe para o necessário socorro, estando ele sempre à frente. Daniel Cristóvão era casado com Dona Penha Cristóvão, com quem teve um filho chamado Ivan Quando regressava de suas tarefas, altas horas da noite, e encontrava crianças abandonadas pelas ruas, prestava-lhes auxílio com alimentos, roupas, cobertores, empenhando-se junto às autoridades e à sociedade para que fossem socorridas da melhor forma possível. Foi com muita justiça que o Lar Assistencial de Sulacap tomou o nome de Daniel Cristóvão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário